A história (curiosa) do buquê de noiva
Você sabia que o buquê de noiva tem origens bem mais antigas (e inesperadas) do que muita gente imagina?
Tudo começou lá na Grécia Antiga, onde os casais recebiam ramos de ervas e grãos reunidos em formato de buquê — um símbolo de desejo por uma união frutífera e abençoada. Ervas como alho e outros temperos eram muito utilizados, pois acreditava-se que atraíam bons fluidos e afastavam o mau-olhado.
Mas o conceito de ornamentar com flores já era presente antes disso, no Egito Antigo, onde flores faziam parte de cerimônias e rituais.
Com o passar do tempo, esse costume se espalhou e se transformou. Na Idade Média, o buquê ganhou uma função… digamos, um pouco menos romântica: disfarçar o cheiro. 
É que naquela época, os casamentos costumavam acontecer entre os meses de maio e junho — período mais quente na Europa e com maior abundância de flores. Também era justamente quando as pessoas tomavam seu primeiro banho do ano (sim, você leu certo!). Como o cheiro começava a “ficar forte” logo depois, as noivas passaram a carregar buquês bem floridos junto ao corpo pra amenizar o odor.
Ou seja, o buquê evoluiu de um amuleto de proteção para um “desodorante floral” hahaha.
E foi assim que nasceu a tradição do buquê como conhecemos hoje — um mix de beleza, simbolismo, história… e um toque de necessidade prática medieval.
Ah, e por isso maio virou o famoso “mês das noivas”! 🌼
Se na Idade Média o buquê de noiva servia (literalmente) pra disfarçar odores, foi na Era Vitoriana, lá no século XIX, que ele ganhou um novo e delicado significado.
Naquela época, a sociedade era extremamente conservadora — expressar sentimentos em público era malvisto, especialmente entre mulheres. Falar abertamente sobre amor, desejo ou paixão? Nem pensar. E foi aí que as flores se tornaram mensageiras do coração.
Os buquês passaram a ser cuidadosamente pensados, onde cada flor representava uma mensagem codificada da noiva. A escolha das espécies não era estética, era simbólica. Um gesto poético e cheio de intenção.
Assim nasceram os significados florais que usamos até hoje:
Rosa vermelha – paixão
Girassol – vida e energia
Gérbera – alegria
Cravo – fertilidade
Orquídea – sensualidade
As orquídeas, inclusive, estão entre as flores mais escolhidas para buquês clássicos — especialmente os de formato redondo ou estilo cascata. E fazem todo o sentido: delicadas, elegantes e cheias de personalidade, elas carregam uma beleza atemporal que combina com o simbolismo do casamento.
Hoje, mesmo com liberdade pra expressar sentimentos, essa tradição vitoriana segue viva, dando um toque romântico, simbólico e cheio de história aos buquês que vemos nos altares.
Que Loucura né? As vezes usamos algo na qual nem sabemos o quão bizarro é a origem disso! 
Mas é isso, espero que tenham gostado e já que você chegou até aqui e estiver precisando de um orçamento de casamento ou ensaio é só entrar em contato comigo ;)
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